O Software as a Service é o pai do Growth Hacking. Explicando os jargões, o SaaS é a computação em nuvem e todos os serviços online que fazem o trabalho de programas pela internet.
Uma plataforma online para automação de marketing e gestão de vendas? É um SaaS.
Já o Growth Hacking é uma metodologia baseada em hipóteses que combinam marketing, dados e criatividade que as empresas de SaaS criaram para adquirir clientes.
Voltando para os anos 90, quando alguém precisava instalar um programa, recorria a uma mídia física. Primeiro, disquetes (era comum muitos disquetes para um pequeno programa); depois, CDs etc.
Nesta época, as empresas de tecnologia distribuiam suas demos por meio de revistas, eventos, lojas etc. Esta era uma estratégia de aquisição baseada na experimentação (trial) que depois era revertida na venda do software embalado – foi com esses pacotes que o Bill Gates ficou rico.
Quando a internet tomou forma e os programas migraram dos HDs para a nuvem, as estratégias de aquisição também mudaram.
E este foi o terreno para que as mentes criativas do Vale do Silício criassem as primeiras ações de growth hacking.
O primeiro growth hacker da história
O Hotmail foi o primeiro webmail da internet e também pode ser apontado como o primeiro case de growth hacking da história.
Quando lançaram o serviço em 1996, os fundadores Sabeer Bhatia e Jack Smith apostaram em uma estratégia de outdoors e rádio para divulgar o serviço.
E assim chegaram a 20.000 usuários, que era um número baixo para o modelo freemium de negócio do empresa.
Foi quando a equipe do Hotmail teve a ideia de colocar uma pequena mensagem no pé de cada mensagem: “ps: I love you! Get your free account at Hotmail”.
Este foi o segredo do crescimento do Hotmail, que saltou de 20.000 total para 3.000 novos usuários por dia. E assim exponencialmente.
SaaS + Growth Hacking + Vendas
Mas, apesar do Hotmail, a era do SaaS começou a deslanchar a partir 1999 com o surgimento da SalesForce.
E foi a SalesForce que criou outra metodologia de vendas que se tornou comum no universo das startups: a Predictable Revenue.
Com o crescimento da internet, surgimento do Google, das redes sociais, dos dispositivos móveis e de novos serviços SaaS, o volume de dados se multiplicou.
E vieram cases clássicos de startups que tiveram crescimento ultra-acelerado com o growth hacking, como o Paypal, Linkedin, Hubspot, Dropbox, Airbnb, Slack, Intercom etc.
Portanto, se você pretende criar um SaaS, foque no Growth Hacking.
Se o seu negócio não for um SaaS, também foque no Growth Hacking. O pai SaaS criou o filho Growth pro mundo.
Para saber mais, conheça meu novo curso de growth hacking.