Bruce Lee pode nos salvar em nossos momentos de baixa autoestima.
Não com voadoras, mas com sabedoria.
Bruce Lee foi ator, filósofo, praticante de artes marciais, cineasta e também entusiasta do amor próprio.
O livro que fala sobre sua vida, Bruce Lee: Artist of Life, traz muitos dos seus valiosos ensinamentos, como por exemplo:
“Podemos ver através dos outros apenas quando vemos através de nós mesmos.”
O que isso significa?
Que para mudarmos, precisamos ter consciência do que somos – isso é autoconhecimento.
Quando você deseja demais ser outra coisa, você acaba não conseguindo. Quando você busca demais uma nova identidade, você não a alcança.
E quando você olha demais para fora e não trabalha o seu autoconhecimento, você abre espaço para que os outros digam quem você é.
E o que isso causa? Falta de autoconfiança e baixa autoestima.
Sabe por quê?
Porque é mais fácil ter fé naquilo que imitamos do que naquilo que nós criamos.
Quando imitamos algo, não estamos sozinhos. Por isso, nos sentimos seguros. E por isso preferimos ser o que os outros dizem que somos – é mais cômodo.
Isso parece estranho, né? E é.
Autoestima x Orgulho
Em certos momentos, nos sobra orgulho, mas nos falta autoestima.
Segundo Bruce Lee, orgulho é relacionado ao externo e autoestima é totalmente interna.
Orgulho é um valor dado a algo que não faz parte de nós, e autoestima vem de todo nosso potencial e nossas conquistas.
Nos sentimos orgulhosos quando nos identificamos com um eu imaginário, ou seja: o cerne do orgulho é a auto-rejeição. Nos sentimos bons se comparados ao outro que também é bom.
Já a autoestima não é algo estático a ser alcançado. Não é algo externo. A autoestima é dinâmica e deve ser continuamente cultivada.
A manutenção da autoestima é uma tarefa contínua.
Temos que provar para nós mesmos nosso valor e justificar nossa essência a cada dia.
Eu gosto muito dos ensinamentos e da visão que os orientais têm do mundo. E você, o que achou dos ensinamentos do mestre Bruce Lee?